Gosto de música e gosto de conduzir. Gosto de fazer as duas coisas ao mesmo tempo. De ir a cantar em altos berros; tal como as pessoas que tiram macacos do nariz, os vidros do carro são como de fossem paredes e não imagino que me vêem tão bem como eu os vejo a eles. "Txi, olha lá aquela maluca a cantar" e rio-me, COMO SE EU NÃO FIZESSE O MESMO! Pela boca morre o peixe. Um dia também pensei que devia ser muito triste morar naquelas casas à beira da estrada, aquelas, que quando se põe um pé na rua num dia de chuva, se leva logo com uma poça de água toda na boca, depois de algum condutor gentil nos brindar com a roda do seu veículo lá. Até ao momento que me apercebi que vivi quase toda a minha vida NUMA CASA À BEIRA DA ESTRADA.
Ok, já estava a fugir do assunto - O que queria mesmo dizer é que quando estou parada nos nos semáforos, a cantar que nem uma demente para todo o mundo gozar comigo, costumo observar as pessoas que passam a estrada, e encaixo os seus passos no ritmo da música que estou a ouvir. Hoje apanhei duas muito boas. Para imaginar:
WE-ALL-LIIII-VE-INA-YELLO-SUBMARINE-YELLO-SUBMARINE-YELLO-SUBMARINE
e
MA-MILKSHAKE-BRINGS-ALL-THE-BOYS-IN-THE-YARD ( PUM-TSH-CA-PUM!)
e PRONTO, pelo menos páro de fingir que sei cantar, mas continuo a fazer figura de ursa, a rir sozinha.
i., a ursar desde 1979.
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