"Então mas isso não é tudo o mesmo país?"*
(*tradução do que diria qualquer americano ao saber do jogo que se vai desenrolar mais logo...)
Pois, não. São dois países distintos, meu caro amigo.
Eles ainda têm casa real e principes e princesas a enfeitar a HOLA, que os menos atentos no nosso país chamam de iHola (já que lhes passa completamente ao lado a cena do ponto de exclamação invertido); nós temos aquele careca velho cheio de filhos loirinhos de uma miuda que ele conheceu quando era novo - chama-se Duarte e diz que antes do nome se deve ler um D., de DOM. Não aparece nas revistas porque não é fotogénico, rezemos a deus para que os seus filhos loirinhos não herdem a sua careca, bigode ou voz.
Lá em Espanha, se lermos algo como "Introduzca la pila haciendo coincidir la polaridad (+ y -)" não soa a fetiches do demónio.
Ganha-se mais e as coisas custam menos, por isso é que existem cá tantas casas de gomas "Vidal"(bom negócio, bom negócio).
Outra coisa boa é que com tanto dinheiro, em cada casa há pelo menos 4 vuvuzelas e eles vão ficar ainda mais surdos que nós, que daqui a uns anos vamos vez o estrago que esse instrumento vai fazer, quando andarmos todos a consultar a Minisom, aquela empresa para a qual trabalha agora o Marco Paulo.
Lá trabalha-se menos horas e às vezes ainda dá para a "siesta", que eu acho que é uma coisa bem boa, e não percebo porque é que ainda não a importámos.
O preço da gasolina em Espanha é mais baixo, e ainda existem gelados maravilhosos da "Frigo", (que é a nossa "Olá") que muita gente já não se lembra ou foi privada de conhecer. São os casos do "pé" e do "drácula".
O nosso equipamento é mais giro que o deles. Mas eles se calhar são melhores que nós.
Vamos lá, com tantas diferenças, nunca poderíamos ser um país só.
Hoje vai ser um grande jogo. E eu gostava muito de o ver a comer umas tapas. A acompanhar com uma birras. E depois rematar com um pacotinho de ovos estrelados "Vidal", ou até um "drácula" fresquinho.
(*tradução do que diria qualquer americano ao saber do jogo que se vai desenrolar mais logo...)
Pois, não. São dois países distintos, meu caro amigo.
Eles ainda têm casa real e principes e princesas a enfeitar a HOLA, que os menos atentos no nosso país chamam de iHola (já que lhes passa completamente ao lado a cena do ponto de exclamação invertido); nós temos aquele careca velho cheio de filhos loirinhos de uma miuda que ele conheceu quando era novo - chama-se Duarte e diz que antes do nome se deve ler um D., de DOM. Não aparece nas revistas porque não é fotogénico, rezemos a deus para que os seus filhos loirinhos não herdem a sua careca, bigode ou voz.
Lá em Espanha, se lermos algo como "Introduzca la pila haciendo coincidir la polaridad (+ y -)" não soa a fetiches do demónio.
Ganha-se mais e as coisas custam menos, por isso é que existem cá tantas casas de gomas "Vidal"(bom negócio, bom negócio).
Outra coisa boa é que com tanto dinheiro, em cada casa há pelo menos 4 vuvuzelas e eles vão ficar ainda mais surdos que nós, que daqui a uns anos vamos vez o estrago que esse instrumento vai fazer, quando andarmos todos a consultar a Minisom, aquela empresa para a qual trabalha agora o Marco Paulo.
Lá trabalha-se menos horas e às vezes ainda dá para a "siesta", que eu acho que é uma coisa bem boa, e não percebo porque é que ainda não a importámos.
O preço da gasolina em Espanha é mais baixo, e ainda existem gelados maravilhosos da "Frigo", (que é a nossa "Olá") que muita gente já não se lembra ou foi privada de conhecer. São os casos do "pé" e do "drácula".
O nosso equipamento é mais giro que o deles. Mas eles se calhar são melhores que nós.
Vamos lá, com tantas diferenças, nunca poderíamos ser um país só.
Hoje vai ser um grande jogo. E eu gostava muito de o ver a comer umas tapas. A acompanhar com uma birras. E depois rematar com um pacotinho de ovos estrelados "Vidal", ou até um "drácula" fresquinho.
1 comentário:
Uiii, eu vivo em Madrid há 4 anos e garanto-te que não há povo mais estranho que este. Odeiam-se todos, os "catalunhos" e os "vascos", os andaluzes e os galegos, etc. Quase tudo é mais barato (mas já não muito), embora as casas e as telecomunicações sejam escandalosamente mais caros.
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